Esse crânio pode revolucionar a história da espécie humana
Um crânio fossilizado datado de 1,8 milhão de anos na Georgia pode
indicar que espécies antigas de humanos, como o ‘Homo habilis’, ‘Homo
rudolfensis’ e ‘Homo erectus’, eram na verdade uma mesma espécie – mas
com aparências variadas. A descoberta pode obrigar os pesquisadores a
reescrever a história da evolução do homem.
O crânio foi descoberto em 2005 junto
com vários ossos de animais e ferramentas de pedra, e é o crânio antigo
mais intacto já descoberto pelos cientistas. O que os surpreendeu foram
algumas características peculiares, como uma pequena caixa craniana, um
rosto comprido e um grande maxilar, que nunca haviam sido descobertos
juntos anteriormente, o que desafia as divisões criadas para distinguir
as espécies dos ancestrais do homem. Segundo os pesquisadores, isso
significa que o Homo habilis, o Homo rudolfensis e o Homo erectus eram
uma espécie única, com esqueletos que pertenciam à pessoas com
diferentes aparências.
Era justamente na variação no formato
dos crânios dos ancestrais humanos que os pesquisadores se baseavam para
classificá-los como espécies diferentes, mas eles sempre enfrentaram
diversos problemas para entender como a evolução teria acontecido, isto
é, qual das espécies teria dado origem aos homens modernos, conhecidos
como Homo sapiens.
Junto ao crânio, foram encontrados
restos mortais de outros quatro indivíduos. De acordo com o estudo que
durou oito anos, todos eles estão associados ao mesmo período histórico,
o que também indica que todos os fósseis pertenceram à uma única
espécie – o Homo erectus.
Desse modo, a ideia de diversas espécies
Homo pode ser derrubada. O Homo erectus surgiu na África e se adaptou
em vários ecossistemas, dando origem ao homo sapiens, conclui o estudo.
Fonte:Livescience
Esse crânio pode revolucionar a história da espécie humana
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20:25:00
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